quinta-feira, 7 de abril de 2011

Qual será o impacto das medidas de austeridade em Moçamique em 2011?

O Governo anunciou, em 2010, um pacote de 27 medidas de fundo para atenuar o custo de vida dos cidadãos das classes média-baixa e baixa, fortemente fustigados pelas subidas de preços. 
sendo assim, em 2011, de que forma é que vão reagir os consumidores e as empresas à crise orçamental que se vive em Moçambique e às medidas de austeridade entretanto lançadas pelo Governo?

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

COMBATE A PRODUTOS PIRATEADOS

No Brasil, A Receita Federal de São Paulo, informou na manhã desta quinta-feira (18) que apreendeu 110 toneladas de produtos, com valor estimado em R$ 135 milhões, na operação Leão Expresso 2010, considerada pelo órgão como a maior apreensão da historia.

A operação durou 108 dias e foi realizada entre 14 de Julho e o fim de Outubro. De acordo com a Receita, 130 empresas físicas e jurídicas importavam ilegalmente essas mercadorias apreendidas. Elas foram actuadas e vão responder administrativamente. A Receita enviou ainda ao Ministério Público Federal notícia-crime para que as empresas também respondam criminalmente. A punição pode ser de um a quatro anos de reclusão.
Dos R$ 135 milhões em produtos, celulares representam quase R$ 90 milhões
Em depósito da Receita no bairro do Ipiranga, na capital Paulista, os produtos foram empilhados e encaixotados. Alguns foram retirados para apresentação à imprensa e, em sua maioria, estão celulares de diversas marcas, jogos electrónicos, óculos, relógios, câmaras e itens de vestuário, como bolsas e blusas de marcas famosas.
De acordo com o superintendente da Receita em São Paulo, José Guilherme Vasconcelos, cerca de 70% dos itens são falsificados. Os demais são produtos originais, mas importados de forma irregular.
Equipamentos originais importados de forma irregular, de acordo com a Receita
"É a maior operação de apreensão. Temos muitos itens falsificados, mas também originais. Temos uma colecção de fraudes. Há casos de falsificados, mas produtos bem próximos aos originais. E temos também falsa declaração de produtos, quem declara determinada mercadoria mas traz uma de maior valor para fugir aos impostos. E temos fraudes a marcas famosas. A falsificação de produtos é hoje o crime da década. Tudo é copiado, tudo é falsificado. Isso traz enormes prejuízos para investimentos em tecnologia, mercado de trabalho. E a Receita combate isso", afirmou Vasconcelos.
Conforme o superintendente da Receita, todos os itens falsificados serão destruídos. Já os originais serão leiloados, doados ou incorporados ao património público.
Que tal se as ALFANDEGAS de MOÇAMBIQUE desencadeassem uma operação deste género? Ficaríamos sem produtos na maior das lojas desta cidade ai estavam abertas as portas para especulação de preços dos produtos originais.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Transportes Publicos Vs Transportes Semi-colectivos

Em Moçambique assiste-se uma crise galopante acentuada na Falta de transporte que possam levar os utentes a diversos destinos.
A esta crise, tem se de dado culpa o encurtamento de rota e fraca capacidade dos transportadores em responder a demanda, assim como má gestão do negócio de transporte, etc. Podem ser verídicos ou falsos esse motivos mas verifica-se que quando se faz uma analise profunda ou não, sobre este assunto os críticos apenas conseguem ver os efeitos sem se preocupar com as causas. No meu ver os principais fatores causadores desta crise são os que a seguir vou indicar:
  • Deficiência das vias de acesso
  • Falta de cultura de parte dos utentes
  • Fraca capacidade de gestão por parte dos transportadores


Deficiência nas vias de acesso- Está relacionada a qualidade de estradas assim como o tráfego. As estadas do pais a maior parte delas reclamam manutenção por outro lado o pais tem tendências a aumentar o numero de viaturas em circulação o que provoca congestionamento no tráfego estes dois fatores, embora hajam mais, desmoralizaram os transportadores a desempenhares as suas actividades de acordo com as
regras de jogo estabelecidas pelas autoridades, criando assim, assim a suas próprias regras (encurtando rotas).
Falta de cultura por parte dos utentes. Não é novidade que em qualquer terminal de transportes semi-colectivos se verifiquem senas de pugilismo ou judo onde os principais actores são os utentes dos transportes. por exemplo, se uma pessoa é deficiente fica condenada a esperar horas a fio para ver se a procura de deste meio de transporte abranda para poder iniciar o seu itinerário. isto faz-me concluir que há falta de cultura por parte dos utentes ao não terem capacidade de se organizarem de modo a poderem desfrutar dos serviços dos transportadores de forma ordeira.  
Fraca capacidade de gestão- Por parte dos transportadores esta acentua-se em gerir o negocio, se formos a ver muitos carros que operam nestes serviços não sabem o que é uma revisão apenas são maquinas de fazer dinheiro e os seus proprietários ignoram estas maquinas sofrem desgaste alem de que também não sabem impor a ordem optando-se a criar novas terminais onde possam fugir das enchentes nas terminais oficialmente estabelecidas, provocando assim o encurtamento de rota.

Deste modo, havendo ineficiência por parte dos transportadores privados, os utentes recorrem em massa na procura dos serviços de transporte públicos, estes andando sempre superlotados consequentemente não conseguem responder a demanda associando. o mais agravante é que as de vias de acesso não ajudam e as suas viaturas acabam não suportando o seu tempo normal de vida útil provocando assim ruptura de stocks. dai que há sempre necessidade de se comprar novos autocarros e por conseguinte novas rotas não são abertas a pesar de se saber que há zonas que clamam por aqueles serviços.
Mais não disse